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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cadeia Alimentar - textos

O conceito de cadeia alimentar serviu para ambientar textos produzidos pelos alunos. Aqui, dois textos que foram escolhidos e retrabalhados em sala de aula:


Animais famintos
(Thiago Brussecke Pires)

    Era uma vez, em um belo dia de sol, uma minhoquinha, toda feliz, que estava comendo pedacinhos de grama. Atrás dela, chegou um pássaro faminto.
    Nem percebeu e já estava morta.
    O pássaro saiu, todo contente, com seu almoço.
   Estava distraído, pousado num galho... A cobra subiu na árvore e percebeu o pássaro distraído. Deu o bote. Ele tentou voar, mas não deu tempo. A cobra foi muito rápida.
    A cobra estava voltando para casa. Havia um gavião que voava por ali. Perto de casa, o gavião agarrou-a.
     Levou a cobra para seu esconderijo e comeu-a.
     Então, muitos anos se passaram. O gavião morreu. Os microrganismos fizeram a festa. 


Cuidado com o veneno!
(Peter Riley da Silva)

    Era uma vez, uma planta que estava começando a crescer, mas veio um gafanhoto e comeu a planta.
    O sapo que viu o gafanhoto devorar a plantinha perguntou:
    - Por que você comeu a pobre plantinha?
    - Porque eu estava com muita fome. E a minha comida para o inverno acabou!
    O sapo não entendendo a história falou:
    - Mas como acabou, se nem chegou o inverno?
    O gafanhoto com vergonha respondeu:
    - A fome era muita.
    O sapo que também estava de barriga vazia, mal esperou o gafanhoto falar e comeu o pobrezinho.
    O sapo, satisfeito, continuou a pular.
    A cobra chegou de mansinho:
    - Por que você comeu o pequeno gafanhoto?
    - Minha barriga estava roncando...
    A cobra que estava fraca de fome, nem esperou e deu o bote.
    Depois de comer o enorme sapo, começou a sentir-se mal.
    Enfraqueceu e morreu.
    Eu sei o porque da morte. Morreu por causa do enorme sapo venenoso. Assim termina a história.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A Contação da Gabriely

Desde o início do ano desenvolvemos a atividade da Leitura Compartilhada. Seguindo a ordem alfabética, cada dia, um aluno está encarregado de fazer a leitura para os colegas.O professor também faz a leitura de livros de acordo com os temas ou gêneros que estão sendo trabalhados.
A aluna Gabriely tornou-se o grande destaque desta atividade pela sua empolgação e preparação nas contações que faz.







Nesta oportunidade, a Gabriely leu o episódio "Como Anansi se transformou em aranha" do livro "O príncipe medroso e outros contos africanos" de Anna Soler-Pont.

O livro é ótimo e está disponível nas bibliotecas das escolas. Foi distribuído pelo FNDE.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Área Urbana X Área Rural - Teatro

A partir da apresentação do teatro em sala, trabalhamos este gênero em sala. Reestruturamos dois textos:


A Entrevista
( Escheley Victória Moura Silva , Bianca dos Santos, Felipe Rafael Michael, Ketlin Amanda Caetano de Meira e Thiago Brussecke Pires)

Personagens:
Josefina, trabalhadora
Fernanda, repórter
Fabiana, auxiliar da repórter
José, vizinho da Josefina
Diretor do programa de TV

CENA I
(Na sucursal da Rede Globo)

DIRETOR: Fernanda e Fabiana, vocês terão uma missão. Ir para o campo para fazer uma pesquisa sobre trabalhadores de lá! Vocês topam ir?
FERNANDA: OK, podemos ir agora.
FABIANA: Vamos logo!

CENA II
(Enquanto isso no campo)
JOSEFINA: José, será que você poderia construir um espantalho para mim?
JOSÉ: Sim.
JOSEFINA: Os pardais estão acabando com a minha horta.
JOSÉ: Esses pardais são danadinhos...
JOSEFINA: Quanto vai custar?
JOSÉ: R$ 37,50. Pode ser?
JOSEFINA: Pode.
Josefina sai.
JOSÉ: (Falando sozinho) Esses pardais estão ajudando meu negócio...

CENA III
(Fabiana e Fernanda chegam no campo e se deparam com o espantalho).
FABIANA: Que susto!
FERNANDA: Que negócio é esse? Macumba?
JOSEFINA: (Aparecendo) É um espantalho... Em que posso ajudá-las?
FABIANA: (Se recompondo) Ufa! Já passou...
FERNANDA: Estamos fazendo uma pesquisa para saber sobre o trabalho no campo. Poderia nos responder um questionário?
JOSEFINA: Sim, é claro!
FERNANDA: Como você se chama?
JOSEFINA: Josefina.
FERNANDA: Quantos anos você tem?
JOSEFINA: 23 anos.
FERNANDA: Quantos filhos você tem?
JOSEFINA: Não tenho filhos.
FERNANDA: Qual o seu trabalho?
JOSEFINA: Trabalho numa fazenda de porcos limpando o chiqueiro. Em casa, faço todo serviço e cuido da minha horta.
FERNANDA: Qual seria o meio de transporte que você utiliza?
JOSEFINA: Vou a pé.
FERNANDA: Quanto tempo você leva da sua casa até o trabalho?
JOSEFINA: Mais ou menos 1 hora?
FERNANDA: Nossa, tudo isso?! Podemos acompanhá-la um dia? Tem problema?
JOSEFINA: Não! Podem me acompanhar.
FABIANA: Pode ser hoje?
JOSEFINA: Claro!
FABIANA: Então, vamos!

CENA IV
(Seguindo pelo caminho)

FABIANA: Que horrível! Estou cansada...Vai demorar bastante?
JOSEFINA: Sim!
FABIANA: Você se cansa muito?
JOSEFINA: Já estou acostumada!
FABIANA: Sempre é assim, cheio de mosquitos?
JOSEFINA: Sim, sim...
FERNANDA: Você não quer ir conosco para a cidade, amanhã? Lá é muito melhor do que aqui.
JOSEFINA: OK, sempre quis conhecer a cidade!

CENA V
(Na cidade, dentro do carro)
FABIANA: Chegamos!
JOSEFINA: Nossa, que poluição e barulho...
FERNANDA: É, mas aqui nós temos transporte para ir para qualquer lugar. Não precisamos caminhar 1hora para chegar ao trabalho.
JOSEFINA: Que calor!
FABIANA: Mas tem praia...ar condicionado...
JOSEFINA: Que cheiro de esgoto...
FERNANDA: E você cheira que nem porcos...
JOSEFINA: Bom, acho melhor voltar para o campo. Pelo menos tem paz e sossego.
FABIANA: Ah, só uma coisa, aquele espantalho é horrível.
JOSEFINA: É claro, para espantar mocinhas da cidade! Podem me levar pra casa?
FERNANDA: Sim! Vou avisar a redação.



OS APURADOS
(Kleverson Yuri Filipp, Gustavo Ponciano, Daniel Melo Brizola, Jenifer Luize Massaneiro e Jenifer Cristina Maciel da Cunha)

Personagens:
Cão Rural
Cão da Cidade
Dono da casa
Gata 1
Gata 2
Figurantes ( mulher do dono da casa, filha e o filho)

CENA I
(Ao telefone)

CÃO RURAL: Oi, primo. Tudo bem?
CÃO DA CIDADE: Tudo. O que você deseja?
CÃO RURAL: Meu amigo, venha à minha casa.
CÃO DA CIDADE: É claro. O que vamos fazer?
CÃO RURAL: Vamos nos divertir no campo, jantar e depois assistir a um filminho. Quem sabe dormir aqui...
CÃO DA CIDADE: É claro. Que dia?
CÃO RURAL: Hoje!
CÃO DA CIDADE: A que horas?
CÃO RURAL: Às cinco
CÃO DA CIDADE: Está bem. Só preciso do endereço e o número da casa.
CÃO RURAL: O número é 322, Francisco Gretter.
CÃO DA CIDADE: OK.

CENA II
(Chegando à mesa)

CÃO RURAL: Nossa, foi divertido, hoje...
CÃO DA CIDADE: Que cheirinho bom!
CÃO RURAL: Vamos comer?!
CÃO DA CIDADE: Claro, estou faminto!
CÃO RURAL: A comida é gostosa, lá na cidade?
CÃO DA CIDADE: Sim, mas a comida na sua casa eu quero experimentar.
CÃO RURAL: Está bem.
CÃO DA CIDADE: (Lambendo os beiços) Nossa! Que comida! Parece... Hummm... Eu nunca comi esta sobremesa.
CÃO RURAL: É que eu peguei o segredinho da vovó, sabe?
CÃO DA CIDADE: É, tá igual... Tá melhor que Pedigree. (Levantando da mesa) Obrigado pelo jantar. Tchau.
CÃO RURAL: Fique para dormir, está tarde...
CÃO DA CIDADE: Preciso ir. Tenho uma reunião importantíssima...
CÃO RURAL: Ah, então vá... Tchau! Foi ótimo, você vir aqui!

CENA III
(Novamente ao telefone)

CÃO DA CIDADE:(Ligando...) Olá, meu amigo. Quer vir aqui, na minha casa, tomar um café?
CÃO RURAL: Sim.
CÃO DA CIDADE: Então, venha às 3...
CÃO RURAL: Hoje?
CÃO DA CIDADE: É claro que é hoje!!!!
CÃO RURAL: Está bem.

CENA IV
(O Cão Rural chega na casa do amigo e encontra a mesa posta. Prepara-se para o ataque...)

CÃO DA CIDADE: (Contendo o amigo) Não, amigo. Não podemos comer ainda. Só podemos depois dos donos.
CÃO RURAL: Ah!! Que pena!
CÃO DA CIDADE: É uma pena, mesmo.
(Os dois ficam tristes, se lamentando.)

CENA V
(Chegam os donos da casa, com duas gatas)

DONO DA CASA: Hum... Que cheiro bom! Esse cheiro me deu uma fome, muito grande.

(Sentam à mesa. As gatas ficam embaixo da mesa comendo Whiskas.)

GATA 1: Sua comida está boa?
GATA 2: Sim, e a sua?
GATA 1: Sim, mas tem coisa melhor. Olha aqueles cachorros.
GATA 2: Vamos botar eles pra correr!
GATA 1: Bora lá! Atacar!!!
(As gatas foram pra cima dos dois Pinschers. Os cãezinhos correram assustados.)
CÃO RURAL: Prefiro meu lugar calminho. Xau, amigo. Até nunca mais... (Brincando).
CÃO DA CIDADE: Está bem! Desculpe-me pela confusão...
CÃO RURAL: (Saindo) Ai, que fome!...


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Frações - Tabela




Imigração Açoriana - Textos

A literatura pode ser uma boa forma de vivenciar um fato. Quando estudamos a imigração açoriana, os alunos foram convidados a escrever um texto literário ambientado neste episódio da História de Santa Catarina. Os textos foram  lidos em sala. Dois foram escolhidos e e trabalhados em sala. Veja como ficaram:


Uma história
dos açorianos
( Késia de Souza Todão Lima)

    Olá! Meu nome é Mateus. Eu vou contar uma história sobre a minha origem. Meus tataravós contaram para meus avós que contaram para mim.
    Um dia, num terreno muito grande,com plantação de cana e gado, na Ilha de Açores, havia muitas pessoas. Pessoas trabalhadoras, que ganhavam míseros centavos para sustentar a família. Meus tataravós eram crianças.
    Não tinham terra nem casa e a comida era pouca. De repente, apareceu um mensageiro que disse:
    -Meu patrão me enviou e me mandou dizer: “- Eu ofereço abrigo, comida e dinheiro.” - Se vocês vierem para Santa Catarina, não vão precisar ir para o exército, vão ganhar bastante dinheiro, vão ter muita comida e nem vão precisar pagar impostos!
    -Mas como nós vamos pagar o navio?
    -A passagem é por conta da casa!
    -E o dindim? Quando vão dar o dinheiro?
    -Quando chegarmos lá! -Disse o mensageiro todo contente.
    -À noite, o navio estará no porto, saindo! -Falou o Capitão do navio.
    Todos que estavam lá concordaram. No navio, foram cem pessoas.
    Passaram por muitas dificuldades. Todos comeram peixe cru, tomaram água podre, comeram bolacha bichada... O Capitão, o mensageiro e os seus capangas, é claro, comiam comida fresquinha.
    Muitos morreram. A irmã da minha tataravó, em um certo dia, ficou muito doente. Jogaram o corpo dela no mar; ainda viva!
    Ao chegarem aqui, na Ilha de Santa Catarina, não encontraram nada do que foi prometido.
    Descobriram que o Capitão e o mensageiro mentiram. Apareceu o Senhor das terras que falou:
    - Se vocês querem viver, vocês terão que trabalhar para mim.
Todos tiveram que aceitar.
    Passaram muitos anos, e na época da colheita eles guardavam um pouco para si. Guardavam farinha, açúcar, milho, feijão, carne seca...
    Aos poucos, conseguiram fazer suas casinhas, ter sua terrinha, ter suas coisas.
    Começou a surgir uma nova cidade.
    Foi nessa cidade que eu e meus irmãos nascemos.
  E outras cidades também surgiram e Santa Catarina virou esse lugar maravilhoso.


De Açores para Santa Catarina
(Julio Charles Buenos Bez)

   Em 1739 o Brigadeiro José da Silva Paes assumiu o governo da Capitania de Santa Catarina.
     Faltavam trabalhadores, os piratas invadiam o seu território, não havia mulheres, os espanhóis tentavam dominar esse espaço. A situação era difícil.
     O Brigadeiro teve uma ideia:
   -Vou mandar um navio para Açores e trazer muitas pessoas para construir uma civilização!
    Pagou o Capitão Sebastião Cabral que partiu para Açores oferecer trabalho e muita terra para aquele povo.
     Levou consigo o braço direito do Brigadeiro, Luís Antônio da Gama e vários capachos.
     Chegaram e viram os açorianos trabalhando muito, muito mesmo.
     Na saída do trabalho, Luís Antônio da Gama falou:
    -Vocês querem ir para Santa Catarina? Ganhar muito dinheiro, sem precisar trabalhar?
Muitos aceitaram.
    -Vamos aceitar! - Disse João Emanuel da Silva,um viúvo que se esforçava muito para conseguir seus alimentos.
    -Não pai! - Disse Diego! - É tudo mentira, não acredita nele!
    -Eu vou! Se você quiser ficar, fica.
    -Está bem, eu fico.
    Então João Emanuel e muitos outros partiram. Diego, seu único filho, não aceitou o convite.
    Viajaram por muito tempo.
    O homem estava ansioso para chegar e também com fome.
    -Chegamos! -Disse Roberto, primo de João Emanuel.
    O Capitão deu ordens:
   -Desçam do navio! Agora! E comecem a trabalhar!
    Os açorianos desceram. Estavam famintos e arrependidos, mas ainda tinham esperança de conseguir uma boa terra.
    João Emanuel olhou em volta de si e não viu nada do que fora prometido.
    João Emanuel perguntou:
    -Cadê as casas? Onde vamos dormir?
    -Vocês vão dormir no mato! -Disse o capitão, indo embora.
    Tiveram uma grande decepção.
   Lutaram e trabalharam muito pra conseguir comida. Muitos morreram de cansaço, outros de fome, desidratados...
    Nem todos morreram!
    O filho, com saudade do pai, embarcou também.
    Alguns meses depois encontrou seu pai doente e desanimado.
    -Filho,por que você veio aqui?
    - Vim aqui para te salvar!

Aves em Foco - vídeos

Como já foi mencionado, alguns alunos fizeram vídeos sobre aves. Vídeos bem interessantes. Veja dois que a Gabriela e seu pai fizeram para registrar os hábitos das garças no amanhecer e ao entardecer às margens do Rio Itapocu, entre os municípios de Guaramirim e Jaraguá do Sul.




Um belo espetáculo, não é mesmo?

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Frações

Para guardar o metro quadrado seria necessário dobrá-lo. Os alunos foram orientados a dobrá-lo de modo que depois pudessem ser desdobrados em metades, quartos, oitavos ou dezesseis avos.

 






Desta forma,  as frações entraram nas simulações de cálculo de área e perímetro.


Desafio: formar um quadrado com 7 peças (partes)

Desafio: formar um quadrado com 5 peças.


 

Desafio: formar  um quadrado com 3 peças





segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Perímetro

Com o mesmo material pudemos também explorar as medidas dos perímetros das áreas usadas nas simulações.
Área=1 m²   Perímetro= 4 m
 
Área = 3, 5 m²     Perímetro = 6 metros + 4 metades = 8 metros

Os alunos também puderam perceber que nem sempre o perímetro é proporcional à área.

Área = 7 m²  (construída pelos meninos).
 
Área = 12 m²  (construída pelas meninas).
 

Medida de área - metro quadrado


Para conceituar metro quadrado e a partir disso compreender a ideia de medida de área realizamos algumas atividades com jornais velhos.


Colando as folhas de jornal.


Confeccionando o metro quadrado padrão.


Contornando o molde
O metro quadrado

A partir disso, várias simulações puderam ser feitas.

  








Pelas atividades desenvolvidas, os alunos vão fazendo a associação e descobrindo formas de calcular a área sem precisar contar metro por metro.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Regras - Miss Spider

Miss Spider e Hooley adoram ensinar seus filhos como respeitar as vontades e necessidades de cada um, mantendo a harmonia e o equilíbrio na família. As histórias da Miss Spider e sua família, cheia de diferenças, são uma dica para discutir dificuldades de relacionamento de forma divertida e criativa, sempre buscando uma alternativa para as dificuldades que aparecem.

A partir do episódio "As regras da casa do chão" conversamos sobre as regras necessárias e de que forma podem ser construídas e construtivas.

Os alunos escreveram relacionados ao tema. Dois deles foram trabalhados em sala de aula, também com o objetivo de aprimorar as habilidades de escrita.



A Casinha da Lulu

(Mayara das Chagas)


       Em um lindo dia de sol, Lulu pediu a sua mãe:

       - Mamãe, faz uma casinha pra mim?!

       Sua mãe respondeu:

       - É claro, filha!

       A mãe de Lulu fez a casinha; colocou vários enfeites.

       Lulu chegou do colégio e logo chamou suas amigas para brincar. Suas amigas chegaram e começaram a brincadeira.      Lulu pediu atenção e falou:

       - Tenho umas regras para falar...

       Uma de suas amigas perguntou:

       - Que regras?

       Lulu respondeu:

       - Não vai entrar nem um menino aqui!

       Os meninos se retiraram.

       Lulu continuou:

       - Não podem trazer brinquedos e muito  menos carrinhos.

       As meninas se retiraram e foram brincar no jardim com os meninos.

       Logo sua mãe foi ver o que estava acontecendo. Ela viu Lulu sentada no sofá, chorando e perguntou:

       - O que aconteceu, Lulu?!

       A Lulu respondeu:

       - Eu fiz algumas regras; minhas amigas não querem cumprir.

       A mãe de Lulu disse:

       - Filha, peça desculpas para suas amigas!

       Lulu foi até o jardim:

       - Tenho uma nova regra!

       A sua amiga ficou surpresa:

       - Qual é a regra?!

       A Lulu anunciou:

       - Não haverá nem uma regra; só a de respeitar os amigos e as amigas.

       Todos sorriram e brincaram a tarde inteira.



As regras

 Verônica  Alves dos Santos

 
        Era uma noite bem fria, a minha irmã e eu estávamos brincando. A minha mãe, a Senhora Martins, estava jogando cartas com os amigos.

        Até que minha irmã, a Denise, me empurrou. Eu caí encima da minha mãe. Só vi cartas caindo no chão.

        - Filha! - disse a minha mãe.

        - Mãe, desculpa! Foi sem querer! - disse eu.

        Minha mãe colocou eu e minha irmã pra dormir e disse assim:

        - Boa noite!

        Ao amanhecer...

        - Filhas!! - Gritou a minha mãe.

        Naquela  hora, fiquei com medo.

        - O que, mãe? - Gritamos assustadas.

        - Filhas, vou fazer uma boneca pra vocês...Na próxima vez vocês terão uma coisa para brincar!

        - Mas só uma? - Denise perguntou.

        - É! Só uma! - Disse a mãe.

        Ela começou: passou uma hora, duas horas costurando. Até que terminou.

        A minha mãe deu a boneca pra nós.

        E meu pai fez as roupas pra boneca e deu um beijo na nossa bochecha.

        Passaram umas horas, o vizinho chamou a Denise só  porque  estávamos gritando.

        - Denise, venha aqui, coloque regras! Você não é a mais velha? - Falou o Genésio.

        - É, eu sou.

        A Denise colocou milhões de regras. Até que eu disse assim:

        - Eu não quero mais brincar!  Você está muito mandona.

        Fui procurar minha mãe:

        - Por que você nos deu uma boneca só? A Denise colocou milhões de regras...

        A mamãe disse:

        - Fiz isso pra ver se vocês duas conseguem brincar com o mesmo brinquedo...

Para quem não conhece, Miss Spider pode ser encontrada no youtube.