Powered By Blogger

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Cultura Indígena

Apresentamos aqui o texto encenado pelos alunos do 5º ano 02 no dia 04.12.2013.



       Aventuras de um Caçador
             
            Texto Original de Daniel Munduruku. Adaptação dos alunos do 5º ano e Professor Gildo)
            Personagens:
            Pajé
            Curupira
            Caçador
            Homem 1
            Homem 2
            Homem 3
            Kaká
            Kauã
            Orupadã
            Iauaretê
            Jurandi
            Kainã
            Manuel
            Portugueses
            Índios

            PRELÚDIO

            (Rap do Gabriel e do Natanael)

            Não foi Cabral que descobriu
            O Brasil , o Brasil não descobriu.
            Isso tu podes crer, podes crer.

            Não foi Cabral (4x)

            Ele pegou as terras,pegou as terras
            A terra dos índios, dos índios do Brasil.
            Por que tu achas que ele fez isso?

            Não foi Cabral (4x)

            Cabral pegou a Terra, pegou as terras 
            Mas é a gente que mora nela,
            Nessa terra: Brasil, Brasil

            (Índios vão chegando e sentando em torno do pajé)
           
            PAJÉ ( sentando no banco de tora e as crianças em volta ):Hoje vou contar para vocês , do dia em que o caçador enganou o Curupira. O caçador estava andando, andando pela floresta...
           
            ATO I

            CAÇADOR: (Perambulando pela floresta. Quando percebe já é noite) Tomara que o Curupira não me encontre. Tomara que ele não me encontre. O que vai ser dos meus filhos se esse malvado me encontrar aqui. Vou me esconder aqui. Aqui ele não me encontra...

            (Ouve-se o tum tum tum nas árvores. Farfalhar de folhas. Um vulto aparece e senta-se sobre a raiz da árvore onde o caçador está escondido)

            CURUPIRA: Como você está, meu neto?
            CAÇADOR: Eu estou bem, meu avô?
            CURUPIRA (Fungando e rosnando) :Como é isso, meu neto? No mato até essa hora?
            CAÇADOR: Estou perdido, meu avô...
            CURUPIRA: Você não andou caçando meus animais na floresta, andou?
            CAÇADOR: Eu?! Eu nunca faria uma coisa dessas Eu estou apenas perdido. Fui atravessar o mato e escureceu muito rápido e , aí, eu me perdi.
            CURUPIRA: Ah! Isso é bom meu neto, muito bom. Respeitar os animais é muito bom... Faz quanto tempo que saiu de casa?
            CAÇADOR: No dia que passou...
                                                                                                                                                       CURUPIRA: Acho que realmente você deve estar perdido, pois se fosse um bom caçador não estaria perdido... (Fungando, ) Que cheiro gostoso de carne de macaco!... Estou com muita fome meu neto! Conseguiu alguma caça? Nadinha mesmo!? Seu avô está com fome!...
            CAÇADOR: Não vim caçar, meu avô!...
            CURUPIRA: Então vou ter que comer a sua mão!..
            CAÇADOR( Cortando a mão do macaco e jogando-a para o Curupira): Aiii! Por meu avô faço esse sacrifício..
            CURUPIRA: Gostoso! Agora vou ter que comer sua outra mão, meu neto! Que fome!!!
            CAÇADOR (Cortando a outra mão do macaco e jogando-a para o Curupira): Aiiiiiiiiiiiii!!! Pega, meu avô!!
            CURUPIRA: Humm! Agora eu quero as pernas!...
            CAÇADOR (  Cortando uma perna do macaco e jogando- a para o Curupira): Ahhh!!!
            CURUPIRA (com sofreguidão): A outra também! Eu quero a outra também!!
            CAÇADOR ( Cortando a outra perna do macaco e jogando-a para o Curupira): Eu vou morrer, meu avô!! Eu vou morrer!
            CURUPIRA: Está tudo muito delicioso, meu neto!! Gostinho de macaco!! Mas ainda lhe resta o coração... Pode me dar o coração?!
            CAÇADOR (Extraindo o coração do macaco e entregando-o ao Curupira): Ahhhhhhh!!
            CURUPIRA: Agora estou farto... Como você é bom . meu neto! Como você é bom!! Pode me pedir o que quiser que lhe darei!...
            CAÇADOR: Qualquer coisa?
            CURUPIRA: Pode pedir...
            CAÇADOR: Posso?
            CURUPIRA: Sim!! Você é bom,meu neto!
            CAÇADOR: Vô! Me dá seu coração! Quero seu coração...
            CURUPIRA ( Pegando a faca e enterrando-a no peito): Ahhhh!!! (Morre)
            CAÇADOR ( Pegando o coração do Curupira): Há há há!! Te peguei! (O caçador espera amanhecer)

            ATO II
            (O caçador chegando em casa)
            FILHO 1: Que demora, meu pai! Estamos mortos de fome!...
            CAÇADOR: É?! Mas não peguei nada! As caças estão fugindo de mim!..
            FILHO 2: E por que as caçadas não tem sido boas?
            CAÇADOR: Não sei, meu filho! Acho que é por causa das pontas das flechas. Não consigo acertar nada!
            FILHO 3: Disseram pra nós, meu pai, que osso de Curupira dá uma ponta de flecha muito boa, certeira!

            ATO III
            (O caçador, voltando para a floresta)
            CAÇADOR ( Pegando os ossos do Curupira): Quantas flechas, quantas flechas vou pode fazer...
            CURUPIRA (Levantando-se): Oh, que sono comprido que eu tive. Puxa, meu neto, você ficou aqui esse tempo todo, vigiando meu sono? É bom ter  um neto assim. Agora, vá buscar um pouco de água pra mim que estou morrendo de sede...
            CAÇADOR ( Vai e volta com a água): Tome, meu avô! Beba toda a água!
            CURUPIRA: Peça o que quiser, meu neto! Peça o que quiser...
            CAÇADOR: Vim aqui procurar flechas bem fortes. Preciso dar comida aos meus filhos, mas as minhas flechas estão muito fracas...
            CURUPIRA: Vou lhe dar uma flecha que não erra o alvo nunca, nem quebra! Mas é uma flecha única. Não existe outra igual! (Os dois caminham pela floresta) Eis sua flecha, meu neto. Não revele a ninguém de onde foi tirada, nem quem a fez. Esta flecha é sagrada e não deve ser levada para dentro de casa. Deve ficar no oco dessa árvore. Ela serve só para você. Se outra pessoa usar a flecha ela se transforma numa surucucu e mata a pessoa. Estarei sempre aqui. Quando precisar venha até mim.

            (Caçador passa seguidas vezes com caça abundante)

            HOMEM 1: Isso só pode ser coisa de feitiçaria! Como pode caçar tantos animais?
            HOMEM 2 : Verdade! Até outro dia não passava de um palerma!
            HOMEM 3 : Vai ver que ele tem um trato com o Anhangá!

            CAÇADOR (Aconselhando-se com o Curupira): Os homens da tribo estão me seguindo... Se descobrirem o meu segredo não sei o que faço!...
            CURUPIRA: Não se preocupe, meu neto. Homens adultos não podem entrar nos mistérios da feitiçaria. Basta você dar uma volta e eles ficarão perdidos...

            HOMEM 1: Não é possível! Não conseguimos pegá-lo!
            HOMEM 2: Parece que toma chá de sumiço...
            HOMEM 3: Que tal mandarmos dois curumins para segui-lo...
            HOMEM 1: Ele não vai se importar com duas crianças...
            HOMEM 2: Kauã e Kaká! Venham cá!
            HOMEM 3: Precisamos que sigam aquele homem... e descubram onde esconde seus segredos...
           
            (Os dois garotos seguem o caçador e encontram a flecha)

            KAUÃ: Não vamos contar nada a ninguém...
            KAKÁ(Pegando a flecha): Agora nós seremos os melhores caçadores!! (A flecha vira uma surucucu e Kaká cai morto)
           
            KAUÃ (Chega correndo na aldeia):Surucucu picou meu amigo, surucucu picou meu amigo!!...
            HOMEM2: Como pode? Aqui perto, uma surucucu?
            KAUÃ: A flecha virou cobra! A Flecha virou cobra!

            ATO IV

            PAJÉ: Mas ninguém acreditou na história do menino... Só o caçador sabia o que tinha acontecido... Todos ficaram tristes... Por isso se alguém encontrar uma flecha escondida...

            (Orupadã chega correndo na tribo.)
            ORUPADÃ:Intrusos!! Intrusos!!
            IAUARETÊ:Onde?
            Orupadã: Na praia.
            KAINÃ:Como eles são?
            ORUPADÃ: Ah! São homens brancos, o corpo coberto por panos e trazem canoas gigantes...
            PAJÉ: Vamos nos preparar para defendermos a aldeia!
            (Kainã sai escondido. Jurandi vai atrás) (Tribo dança )
           
            (Na praia)
            MANUEL:Vamos! Andem! Vamos atacar!
           
            (Kaynã caminha pela floresta e de repente: CABUUM! )

            JURANDI (voltando a tribo): Mataram Kainã. Mataram Kainã!..(Os dois e mais os homens, com arco e flecha, saem para proteger a sua tribo).
            Manuel e seus homens, com espadas e armas de fogo, entraram pela floresta.
            ORUPADÃ: Fiuuuu! (Os índios atacaram de surpresa.)
            MANUEL: ATACAR!!!
            ORUPADÃ: Vamos!!!
            (Trava-se um combate. Quase todos os índios caem mortos)

         (Música “Todo dia era dia de índio!”)

Trânsito - Conscientização

A partir das vivências e estudos a respeito do trânsito, constatamos a necessidade de uma conscientização maior das pessoas da comunidade escolar com relação à postura mais adequada a ser adotada.
Os alunos do 5º ano 01 escolheram produzir cartazes e colocar nos corredores da escola. Um destes cartazes (Matheus Luan Felipp e Kauan Ferreira da Silva) foi escolhido para a produção de um banner.

Os alunos do 5º 02 preferiram fazer pequenos vídeos. O resultado pode ser conferido nas publicações abaixo.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Cartazes - Trânsito

Estes são os cartazes elaborados pelos alunos do 5º ano 01 a partir das discussões sobre o trânsito.









sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Paródias

Veja as paródias feitas coletivamente para o Projeto "Se essa rua fosse minha":

Minha rua melhor
(5º 01)

Nesta rua, nesta rua tem um trânsito
Que está, que está nada legal;
Tem carro, tem moto e tem pessoas
Que estão, que estão agindo mal.

Meu amigos, meus amigos vamos lá!
Atenção! Atenção! Mais consciente!
Evitando, evitando a distração
Pra viver, pra viver bem mais contente.

Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu iria, eu iria cuidar mais.
Com ajuda, com ajuda dos amigos
Mais amor, mais carinho, muita paz.


Eu mandava melhorar
(5º 02)

Nesta rua, nesta rua tem uma escola
Que se chama, que se chama Ribeirão.
As crianças, as crianças entram nela
E começa, e começa a educação.

Quando toca, quando toca o sinal
Muitos carros, muitos carros a passar.
Tem criança, tem criança nesta rua
Que atravessa, que atravessa sem olhar.

Se esta rua, se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava melhorar.
Com respeito, com carinho e atenção
Pra ninguém, pra ninguém se machucar.



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Direitos da Criança

O grupo de alunos do turno matutino (5º ano) fará uma apresentação que tem por tema os direitos da criança. A apresentação é uma adaptação do livro "O duende da ponte"


O duende da ponte
(Texto adaptado do livro “O duende da ponte” de Patricia Rae Wolff, incorporando poemas de alunos baseados nos direitos humanos.)

Personagens:
Duende
Garoto
Amigo
Mãe
Crianças
Declamadores

Ouve-se o despertador.
MÃE:( Dentro da casa ): Acorda, filho! Hora de ir pra escola!...
GAROTO: Não quero mãe! É chato!
MÂE: Chato é ser burro! Café tá na mesa!
GAROTO: Tá bom!
MÃE: Escovar os dentes! Esqueceu nada?
AMIGO: ( De fora ) Ohh!! Vamos logo!
GAROTO: (Saindo da casa ) Xau, mãe!
MÂE: Tenha um bom dia! E cuidado com o Duende.
GAROTO: Tá mãe...

Chegando na ponte.

DUENDE: (Saltando na frente dos garotos e rosnando) Esta ponte é minha!!!!
GAROTO: Mas eu preciso atravessar a ponte para ir à escola!
DUENDE: Pra que?
GAROTO: Pra ficar inteligente...
DUENDE: Isso não é uma boa razão!
GAROTO: Eu tenho que ir à escola porque minha mãe mandou.
DUENDE: Ah!! ESSA é uma boa razão. (Impedindo os garotos) Epa! Epa! Epa! Essa ponte é minha e tem pedágio. Você vai ter que pagar um real para atravessá-la!
GAROTO: Mas eu não tenho nenhum real...
DUENDE:Então não pode atravessar...
GAROTO: Não tenho dinheiro,mas tenho uma coisa DOCE!!
DUENDE: Oba! Adoro doces! Se eu gostar, vocês podem atravessar.

Menina declama um poema. O duende se distrai e as crianças atravessam cantando.
Tem pessoas que não tem lar,
moram lá na praça.
No céu, a nuvem espia
Esse monte de pessoas
como se fossem jornal.

Pessoa tem que ter um lar,
um chão,
um sapato, roupas,
uma vida,
para no fim do dia
descansar,
com carinho, com alegria
que a vida é o lar das ideias.

(Sem lar, Carla Samira Lopes)

Na volta da aula o duende espera o garoto.

DUENDE: Minha mãe mora debaixo desta ponte também. Ela ouviu o que você falou e disse que você me enganou. Ela disse que o doce tão doce que você prometeu não é o doce de dar água na boca...
O garoto sorri e as crianças passam cantando.

No outro dia... Ouve-se o despertador.

MÃE:( Dentro da casa ): Acorda, filho! Hora de ir pra escola!...
GAROTO: Não quero mãe! É chato!
MÂE: Chato é ser bocó! Café tá na mesa!
GAROTO: Tá bom!
MÃE: Escovar os dentes! Lembrou da tarefa?
AMIGO: ( De fora ) Ohh!! Vamos logo!
GAROTO: (Saindo da casa ) Xau, mãe!
MÂE: Tenha um bom dia! E cuidado com o Duende.
GAROTO: Tá mãe...

Chegando na ponte.

DUENDE: (Saltando na frente dos garotos e rosnando) Esta ponte é minha!!!!
GAROTO: ( Falando consigo mesmo) De novo, não! ( Alto) Mas eu preciso atravessar a ponte para ir à escola!
DUENDE: Pra que?
GAROTO: Pra ficar inteligente...
DUENDE: Isso não é uma boa razão!
GAROTO: Eu tenho que ir à escola porque minha mãe mandou.
DUENDE: Ah!! ESSA é uma boa razão. (Impedindo os garotos) Parado aí! Essa ponte é minha e tem pedágio. Você vai ter que pagar um real para atravessá-la!
GAROTO: Mas eu não tenho nenhum real...
DUENDE:Então não pode atravessar... Mas hoje eu é que faço o pedido! Eu quero... Eu quero... O sonho do Seu João!...Ahh... (Fecha os olhos, imaginando)
GAROTO:Ótimo! Esse SONHO é o que todos querem!
Menino declama um poema. O duende se distrai e as crianças atravessam cantando.

Tem pessoas
que querem ter casa,
mas não tem dinheiro
para comprar.
No céu, o sol derrete
esse monte de gente
querendo um lugar
para morar.

Gente tem que ter
um lugar
para se proteger,
ficar mais tranquilo e relaxar.
E ao nascer do dia
ficar melhor.

(Quero uma casa, Kauan Ferreira da Silva)

Na volta da aula o duende espera o garoto.

DUENDE: Minha mãe disse que você me enganou de novo . Que a delícia deliciosa desse SONHO não é a delícia de lambuzar os beiços ...
GAROTO: É.. pode ser!
E as crianças passam cantando.

No terceiro dia... Ouve-se o despertador.
MÃE:( Dentro da casa ): Acorda, filho! Hora de ir pra escola!...
GAROTO: Não quero mãe! É chato!
MÂE: Chato é ser tosco! Café tá na mesa!
GAROTO: Tá bom!
MÃE: Escovar os dentes! E obedece a professora!
AMIGO: ( De fora ) Ohh!! Vamos logo!
GAROTO: (Saindo da casa ) Xau, mãe!
MÂE: Tenha um bom dia! E cuidado com o Duende.
GAROTO: Tá mãe...

Chegando na ponte.

DUENDE: (Saltando na frente dos garotos e rosnando) Esta ponte é minha!!!!
GAROTO: ( Respirando fundo ) Mas-eu-preciso-atravessar-a-ponte-para-ir-à-escola-pra-ficar-inteligente-e-porque- minha -mãe- mandou.
DUENDE: Ah é! Agora me lembro. (Impedindo os garotos) Espere! Essa ponte é minha e tem pedágio. Você vai ter que pagar um real para atravessá-la!
GAROTO: Mas eu não tenho nenhum real...
DUENDE: E nem mais um doce! Não quero mais nadinha de doces. Quero uma coisa que brilha, é dourada... sacou?!
GAROTO: Ah, sim!... Tanto que você não consegue nem imaginar...
DUENDE: Sério! Vou até me sentir uma estrela!! E você (Olhando com desdém) pode até passar!..

Menina declama um poema. O duende se distrai e as crianças atravessam cantando.

Estrelinha, estrelinha
brilha no luar
Roda, roda
sem parar.

A lua começa a brilhar,
brilha a estrela cadente.
Não contem para ninguém.
Ela brilha muito,é a nossa amiga.

A lua se foi,
o sol está vindo...
A lua espera anoitecer.
Anoiteceu.
Fiquei alegre.
Está chegando a hora
de parar a lua.
Já está na hora
de se por o sol.
Não chore!
Depois vai ser a nossa vez.

(Estrelinha Brilhante, Daphine Raíssa dos Santos Moreira)
Na volta da aula o duende espera o garoto.

DUENDE: Minha mãe disse que você me enganou mais uma vez!
GAROTO: Hum!..Talvez...
DUENDE: Sabe o que mais a minha mãe falou?
GAROTO: O quê?
DUENDE: Ela disse que amanhã eu tenho que ir para a escola com você pra ficar mais esperto...
GAROTO:(balançando a cabeça, em pensamento) Ir para a escola todo dia com esse duende horroroso e fedido?! Blahh! Bom, pelo menos não terei que ficar pagando pedágio todos os dias. E vai que ele aprende a tomar banho!...
Menino declama o poema.

Tem gente que não tem escola,
não tem a magia
de ler
escrever.
No céu as estrelas choram
por essas pessoas
sem direção
sem escolha.

Gente tem que saber ler;
ler o livro,
ler o céu,
a receita, o mundo,
o rosto amigo.
Escolher a direção certa
escolher o amor;
ser feliz!

(Gildo José Heerdt)

Todos voltam cantando a música “Direitos e Deveres” de Toquinho.

Textos - Trânsito

A turma do 5º ano vespertino está preparando textos sobre o trânsito para serem gravados em vídeo. Agora estamos na fase de corrigir e adequar os textos e preparando os cenários.

Aqui está um texto que foi trabalhado coletivamente, a partir de um texto escrito por um aluno:

   A lição
    (Ygor Bordião Simião)

    Personagens:
    João
    Júnior

    ATO I
    ( João e Júnior voltando da escola)
  
    JOÃO: Amigo!
    JÚNIOR: O quê?
    JOÃO: Sai do meio da rua!
    JÚNIOR: Você não manda em mim!
    JOÃO: Mas, se você for atropelado!?
    JÚNIOR: Não! Sabe por quê?
    JOÃO: Não sei!...
    JÚNIOR: Porque não tem carro passando por aqui!
    (Um carro passa em alta velocidade e atropela o Júnior)
  
    ATO II
    (Um ano depois, no caminho da escola )
  
    JÚNIOR: Ô, amigo! Foi mal.
    JOÃO: O que foi?
    JÚNIOR:Você tem que me levar para escola, trazer para casa!...
    JOÃO: Não é nada, você precisa de mim porque você quebrou as pernas, lembra?
    JÚNIOR: Sim, mas...
    JOÃO: Mas, não! Eu sou seu amigo! É isso que amigo faz, né!?
    JÚNIOR: Obrigado!
    JOÃO:De nada!