A partir da apresentação do teatro em sala, trabalhamos este gênero em sala. Reestruturamos dois textos:
A
Entrevista
(
Escheley Victória Moura Silva , Bianca dos Santos, Felipe Rafael
Michael, Ketlin Amanda Caetano de Meira e Thiago Brussecke Pires)
Personagens:
Josefina,
trabalhadora
Fernanda,
repórter
Fabiana,
auxiliar da repórter
José,
vizinho da
Josefina
Diretor
do programa de TV
CENA
I
(Na
sucursal da Rede Globo)
DIRETOR:
Fernanda e Fabiana, vocês terão uma missão. Ir para o campo para
fazer uma pesquisa sobre trabalhadores de lá! Vocês topam ir?
FERNANDA:
OK, podemos ir agora.
FABIANA:
Vamos logo!
CENA
II
(Enquanto
isso no campo)
JOSEFINA:
José, será que você poderia construir um espantalho para mim?
JOSÉ:
Sim.
JOSEFINA:
Os pardais estão acabando com a minha horta.
JOSÉ:
Esses pardais são danadinhos...
JOSEFINA:
Quanto vai custar?
JOSÉ:
R$ 37,50. Pode ser?
JOSEFINA:
Pode.
Josefina
sai.
JOSÉ:
(Falando sozinho) Esses
pardais estão ajudando meu negócio...
CENA III
(Fabiana
e Fernanda chegam no campo e se deparam com o espantalho).
FABIANA:
Que susto!
FERNANDA:
Que negócio é esse? Macumba?
JOSEFINA:
(Aparecendo) É um espantalho... Em que posso ajudá-las?
FABIANA:
(Se recompondo) Ufa! Já passou...
FERNANDA:
Estamos fazendo uma pesquisa para saber sobre o trabalho no campo.
Poderia nos responder um questionário?
JOSEFINA:
Sim, é claro!
FERNANDA:
Como você se chama?
JOSEFINA:
Josefina.
FERNANDA:
Quantos anos você tem?
JOSEFINA:
23 anos.
FERNANDA:
Quantos filhos você tem?
JOSEFINA:
Não tenho filhos.
FERNANDA:
Qual o seu trabalho?
JOSEFINA:
Trabalho numa fazenda de porcos limpando o chiqueiro. Em casa, faço
todo serviço e cuido da minha horta.
FERNANDA:
Qual seria o meio de transporte que você utiliza?
JOSEFINA:
Vou a pé.
FERNANDA:
Quanto tempo você leva da sua casa até o trabalho?
JOSEFINA:
Mais ou menos 1 hora?
FERNANDA:
Nossa, tudo isso?! Podemos acompanhá-la um dia? Tem problema?
JOSEFINA:
Não! Podem me acompanhar.
FABIANA:
Pode ser hoje?
JOSEFINA:
Claro!
FABIANA:
Então, vamos!
CENA
IV
(Seguindo
pelo caminho)
FABIANA:
Que horrível! Estou cansada...Vai demorar bastante?
JOSEFINA:
Sim!
FABIANA:
Você se cansa muito?
JOSEFINA:
Já estou acostumada!
FABIANA:
Sempre é assim, cheio de mosquitos?
JOSEFINA:
Sim, sim...
FERNANDA:
Você não quer ir conosco para a cidade, amanhã? Lá é muito
melhor do que aqui.
JOSEFINA:
OK, sempre quis conhecer a cidade!
CENA
V
(Na
cidade, dentro do carro)
FABIANA:
Chegamos!
JOSEFINA:
Nossa, que poluição e barulho...
FERNANDA:
É, mas aqui nós temos transporte para ir para qualquer lugar. Não
precisamos caminhar 1hora para chegar ao trabalho.
JOSEFINA:
Que calor!
FABIANA:
Mas tem praia...ar condicionado...
JOSEFINA:
Que cheiro de esgoto...
FERNANDA:
E você cheira que nem porcos...
JOSEFINA:
Bom, acho melhor voltar para o campo. Pelo menos tem paz e sossego.
FABIANA:
Ah, só uma coisa, aquele espantalho é horrível.
JOSEFINA:
É claro, para espantar mocinhas da cidade! Podem me levar pra casa?
FERNANDA:
Sim! Vou avisar a redação.
OS
APURADOS
(Kleverson Yuri Filipp, Gustavo
Ponciano, Daniel Melo Brizola, Jenifer Luize Massaneiro e Jenifer
Cristina Maciel da Cunha)
Personagens:
Cão
Rural
Cão da Cidade
Dono da casa
Gata 1
Gata 2
Figurantes ( mulher do dono da casa,
filha e o filho)
CENA
I
(Ao telefone)
CÃO
RURAL: Oi, primo. Tudo bem?
CÃO
DA CIDADE: Tudo. O que você deseja?
CÃO
RURAL: Meu amigo, venha à minha casa.
CÃO
DA CIDADE: É claro. O que vamos fazer?
CÃO
RURAL: Vamos nos divertir no campo, jantar e depois assistir a um
filminho. Quem sabe dormir aqui...
CÃO
DA CIDADE: É claro. Que dia?
CÃO
RURAL: Hoje!
CÃO
DA CIDADE: A que horas?
CÃO
RURAL: Às cinco
CÃO
DA CIDADE: Está bem. Só preciso do endereço e o número da casa.
CÃO
RURAL: O número é 322, Francisco Gretter.
CÃO
DA CIDADE: OK.
CENA
II
(Chegando à mesa)
CÃO RURAL: Nossa, foi divertido,
hoje...
CÃO DA CIDADE: Que cheirinho bom!
CÃO RURAL: Vamos comer?!
CÃO DA CIDADE: Claro, estou faminto!
CÃO RURAL: A comida é gostosa, lá
na cidade?
CÃO
DA CIDADE: Sim, mas a comida na sua casa eu quero experimentar.
CÃO
RURAL: Está bem.
CÃO
DA CIDADE: (Lambendo os beiços) Nossa!
Que comida!
Parece... Hummm... Eu nunca comi esta sobremesa.
CÃO
RURAL: É que eu peguei o segredinho da vovó, sabe?
CÃO
DA CIDADE: É, tá igual... Tá melhor que Pedigree. (Levantando
da mesa) Obrigado pelo jantar. Tchau.
CÃO
RURAL: Fique para dormir, está tarde...
CÃO
DA CIDADE: Preciso ir. Tenho uma reunião importantíssima...
CÃO
RURAL: Ah, então vá... Tchau! Foi ótimo, você vir aqui!
CENA
III
(Novamente ao telefone)
CÃO
DA CIDADE:(Ligando...) Olá, meu amigo. Quer vir aqui, na
minha casa, tomar um café?
CÃO
RURAL: Sim.
CÃO
DA CIDADE: Então, venha às 3...
CÃO
RURAL: Hoje?
CÃO
DA CIDADE: É claro que é hoje!!!!
CÃO
RURAL: Está bem.
CENA IV
(O
Cão Rural chega na casa do amigo e encontra a mesa posta. Prepara-se
para o ataque...)
CÃO
DA CIDADE: (Contendo o amigo) Não, amigo. Não podemos comer
ainda. Só podemos depois dos donos.
CÃO
RURAL: Ah!! Que pena!
CÃO
DA CIDADE: É uma pena, mesmo.
(Os
dois ficam tristes, se lamentando.)
CENA
V
(Chegam os donos da casa, com duas
gatas)
DONO
DA CASA: Hum... Que cheiro bom! Esse cheiro me deu uma fome, muito
grande.
(Sentam
à mesa. As gatas ficam embaixo da mesa comendo Whiskas.)
GATA
1: Sua comida está boa?
GATA
2: Sim, e a sua?
GATA
1: Sim, mas tem coisa melhor. Olha aqueles cachorros.
GATA
2: Vamos botar eles pra correr!
GATA
1: Bora lá! Atacar!!!
(As
gatas foram pra cima dos dois Pinschers. Os cãezinhos correram
assustados.)
CÃO
RURAL: Prefiro meu lugar calminho. Xau, amigo. Até nunca mais...
(Brincando).
CÃO
DA CIDADE: Está bem! Desculpe-me pela confusão...
CÃO
RURAL: (Saindo) Ai, que fome!...