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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Regras - Miss Spider

Miss Spider e Hooley adoram ensinar seus filhos como respeitar as vontades e necessidades de cada um, mantendo a harmonia e o equilíbrio na família. As histórias da Miss Spider e sua família, cheia de diferenças, são uma dica para discutir dificuldades de relacionamento de forma divertida e criativa, sempre buscando uma alternativa para as dificuldades que aparecem.

A partir do episódio "As regras da casa do chão" conversamos sobre as regras necessárias e de que forma podem ser construídas e construtivas.

Os alunos escreveram relacionados ao tema. Dois deles foram trabalhados em sala de aula, também com o objetivo de aprimorar as habilidades de escrita.



A Casinha da Lulu

(Mayara das Chagas)


       Em um lindo dia de sol, Lulu pediu a sua mãe:

       - Mamãe, faz uma casinha pra mim?!

       Sua mãe respondeu:

       - É claro, filha!

       A mãe de Lulu fez a casinha; colocou vários enfeites.

       Lulu chegou do colégio e logo chamou suas amigas para brincar. Suas amigas chegaram e começaram a brincadeira.      Lulu pediu atenção e falou:

       - Tenho umas regras para falar...

       Uma de suas amigas perguntou:

       - Que regras?

       Lulu respondeu:

       - Não vai entrar nem um menino aqui!

       Os meninos se retiraram.

       Lulu continuou:

       - Não podem trazer brinquedos e muito  menos carrinhos.

       As meninas se retiraram e foram brincar no jardim com os meninos.

       Logo sua mãe foi ver o que estava acontecendo. Ela viu Lulu sentada no sofá, chorando e perguntou:

       - O que aconteceu, Lulu?!

       A Lulu respondeu:

       - Eu fiz algumas regras; minhas amigas não querem cumprir.

       A mãe de Lulu disse:

       - Filha, peça desculpas para suas amigas!

       Lulu foi até o jardim:

       - Tenho uma nova regra!

       A sua amiga ficou surpresa:

       - Qual é a regra?!

       A Lulu anunciou:

       - Não haverá nem uma regra; só a de respeitar os amigos e as amigas.

       Todos sorriram e brincaram a tarde inteira.



As regras

 Verônica  Alves dos Santos

 
        Era uma noite bem fria, a minha irmã e eu estávamos brincando. A minha mãe, a Senhora Martins, estava jogando cartas com os amigos.

        Até que minha irmã, a Denise, me empurrou. Eu caí encima da minha mãe. Só vi cartas caindo no chão.

        - Filha! - disse a minha mãe.

        - Mãe, desculpa! Foi sem querer! - disse eu.

        Minha mãe colocou eu e minha irmã pra dormir e disse assim:

        - Boa noite!

        Ao amanhecer...

        - Filhas!! - Gritou a minha mãe.

        Naquela  hora, fiquei com medo.

        - O que, mãe? - Gritamos assustadas.

        - Filhas, vou fazer uma boneca pra vocês...Na próxima vez vocês terão uma coisa para brincar!

        - Mas só uma? - Denise perguntou.

        - É! Só uma! - Disse a mãe.

        Ela começou: passou uma hora, duas horas costurando. Até que terminou.

        A minha mãe deu a boneca pra nós.

        E meu pai fez as roupas pra boneca e deu um beijo na nossa bochecha.

        Passaram umas horas, o vizinho chamou a Denise só  porque  estávamos gritando.

        - Denise, venha aqui, coloque regras! Você não é a mais velha? - Falou o Genésio.

        - É, eu sou.

        A Denise colocou milhões de regras. Até que eu disse assim:

        - Eu não quero mais brincar!  Você está muito mandona.

        Fui procurar minha mãe:

        - Por que você nos deu uma boneca só? A Denise colocou milhões de regras...

        A mamãe disse:

        - Fiz isso pra ver se vocês duas conseguem brincar com o mesmo brinquedo...

Para quem não conhece, Miss Spider pode ser encontrada no youtube.

domingo, 23 de setembro de 2012

Aves em Foco - Fotos

Quando aceitamos participar do Projeto Aves em Foco o grande desafio que se apresentava era a realização do registro fotográfico das aves. Esperávamos que as crianças fizessem as fotos como trabalho de casa e para o qual necessitariam da ajuda dos pais. Numa primeira conversa poucos alunos (em torno de dez) manifestaram dispor do equipamento necessário para a atividade. 

Mesmo assim decidimos assumir o desafio. Depois de várias atividades realizadas, marcamos uma data final para a entrega das fotos.

As fotos foram chegando em celulares, máquinas digitais, pendrives, cartões de memória, impressas, por e-mail... Mais de vinte alunos conseguiram cumprir o desafio. Alguns acordaram de madrugada! Outros prepararam esconderijos, como evidenciam as fotos.

Foto da Adriana


Conseguimos perto de 200 imagens. Além disso, perto de 20 vídeos. Não fazia parte do desafio conseguir filmagens, mas vários vídeos interessantes foram feitos.

O acervo que montamos, acreditamos representar a convivência que as crianças tem com as aves.

Aves em árvores, como é comum imaginá-las.
Foto do Lincoln
 
Em postes e fios
 
Fotos da Thaís
Em revoadas  que nem todos vemos
Foto da Gabriela
  Em gaiolas
 
 
Criações caseiras
 
 As crianças trouxeram também fotos curiosas, como estas.
 
Você consegue ver as aves desta foto?
Foto da Adriana
 O inimigo sempre por perto...
Foto da Thaís

Agora temos o trabalho de analisar, selecionar e classificar todo material. Com a assessoria da FUJAMA, esperamos identificar todas as aves fotografadas.

PARABÉNS PARA OS ALUNOS QUE CUMPRIRAM O DESAFIO!

PARABÉNS AOS PAIS QUE SE EMPENHARAM E APOIARAM O TRABALHO!

Área rural X Área urbana - textos

Apresentamos os textos trabalhados em sala de aula com o objetivo de registrar o assunto trabalhado bem como discutir aspectos e recursos para escrever melhores textos.

O cachorro do campo e o cachorro da cidade
                                                               (Diego Tissi)
    Em um belo dia de sol, o cachorro do campo encontrou o cachorro da cidade no estacionamento de um supermercado. O dono do Toby estava comprando ração e o dono do Spaike estava vendendo frutas.
   -Querem conhecer o campo? Convidou o Spaike.
   -Claro, amanhã eu vou para aí.
  No dia seguinte, o Toby apareceu:
 -Cheguei!
 -Vamos conhecer o campo? - O Spaike falou.
 -Sim.
-Vamos brincar!
-Oba! - Se alegrou o Toby.
Eles brincaram bastante.
-Vamos comer?
-Oba!
O Toby estranhou a comida.
-O que é isso? -Perguntou.
-Frutas e água.
-Eca! Vamos para a cidade? Lá você vai ver como a comida é melhor!
-Está bem!
Quase chegando o Spaike espantou-se:
-Que casa bonita!
-Vamos conhecer a casa. - Convidou o Toby.
-O que é isso? Perguntou o Spaike.
-Comida.
-Tem gosto de quê?
-Carne.
-Eu sou vegetariano.
-Então coma as frutas.
O Spaike comeu um pedaço.
-Eca! Essas frutas tem gosto de plástico. Ai que dor de barriga. Não aguento mais! Vou ali no matinho...
-Que matinho?!
-Onde...
-Corre que a empregada tá vindo, cuidado! -Gritou o Toby.
-Ela está armada! - Gritou o Spaike.
-É uma vassoura!
PUM! PÁ! Foram vassouradas muito doloridas.
-"Caguei"!
-Ixi! E agora?! Ela vai me matar! -Apavorou-se Toby.
-Tô indo embora! Adeus! Nunca mais apareço aqui nessa casa maluca!


 
O cão rural e o cão da cidade
                                                  (Kleverson Yuri Filipp)
         Num dia cheio de sol, o cão rural convidou o cão da cidade para jantar.         
         O cão da cidade, como era bom amigo, aceitou.
         Quando chegou na casa do seu velho amigo, não acreditou na pobreza, mas não falou nada.
         Depois disso, passaram alguns dias.
         O cão da cidade mandou uma carta para seu amigo dizendo assim:
         “Meu velho amigo, eu peço para  que venha na minha casa, fazer-me uma visita, ficaria muito agradecido.        
      ASS.: cão da cidade.”
         O cão rural foi a casa do cão da cidade. Ao chegar, mal olhou por fora da casa, e já tinha se encantado.
         O cão da cidade falou:
         -Olha a minha casa por dentro, é mais bonita.
         Ao entrar, o convidado olhou as carnes em cima da mesa, e foi direto pra comer.
         Mas, disse o riquinho:
         - Só podemos comer depois dos donos da casa.
         Ao chegarem, os donos da casa, trouxeram dois gatos com eles. Depois  dos cheios de charme, era a vez dos cães.
         Os gatos que estavam por perto não gostaram e invadiram o território canino. Os cães protegeram sua comida; eram pratos, copos e panelas caindo...
         O cão rural falou:
         -Eu prefiro morar na pobreza, em paz, do que ficar passando fome por causa de dois gatos.
        

 

Área rural X Área urbana

Para discutir as realidades do campo e da cidade desenvolvemos uma sequência de atividades que culminaram com uma apresentação teatral em sala de aula.

Sequência de atividades:
  • Leitura e discussão dos textos do livro didático relacionados ao assunto;
  • Audição da fábula "Ratinho do campo e ratinho da cidade";
  • Escrita individual de versão para o texto;
  • Leitura do texto escrito, em voz alta, para os colegas;
  • Seleção dos textos para trabalho em sala de aula;
  • Reestruturação coletiva de um dos textos escolhidos;
  • Elaboração, escrita, planejamento e ensaio das peças a partir dos outros textos;
  • Encenação dos textos em sala;
  • Trabalho do texto teatral a partir de um dos textos encenados.










 Os aspectos mais abordados foram a alimentação, o trabalho, a poluição, o ruído, simplicidade X sofisticação, pobreza X riqueza, liberdade, escassez X abundância, a distância e a escolha das pessoas conforme seus valores entre as vantagens e desvantagens de um ou outro ambiente.

Os textos, cenários, figurinos e maquiagem foram concebidos e executados pelos alunos. Demonstraram que sua criatividade é BEEEEMMM grande. Todas as equipes conseguiram alcançar os objetivos traçados a ainda se divertiram.

PARABÉNS PARA TODOS!!