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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Nesta Rua




Nesta Rua é uma síntese dos estudos realizados no primeiro semestre com os alunos do 3º ano, motivados pelos efeitos da enxurrada do início do ano.
As atividades abrangeram elementos curriculares das disciplinas de Português, História, Geografia, Ciências, Artes e os Projetos "Se esta rua fosse minha" e "Arte com leitura, isso é Cultura"
A encenação reúne atores (alunos), elementos cênicos (construídos com os alunos) e um áudio editado a partir de gravações de voz, ruídos e músicas.
Tem a intenção de abordar a História criticamente, sem esquecer a esperança.

domingo, 26 de junho de 2011

Curso sobre Tecnologias na Educação

Estou participando no NTM de Jaraguá do Sul, do curso"Tecnologias na Eduacação: ensinando e aprendendo com as TIC".
Uma das discussões do curso se dá em torno do embate teórico entre a escrita linear e o hipertexto.
Enquanto a elaboração da escrita, em qualquer um dos seus gêneros ou meios, tende a ser mais objetiva e precisa, a leitura permite ao seu autor a subjetividade e até a divagação.
Tanto para a leitura do texto linear quanto para a exploração do hipertexto, um dos fatores fundamentais parece ser o pré-texto (a habilidade na leitura, conhecimentos, motivações, domínio do recurso e da linguagem...) do leitor.
Além desses aspectos cada indivíduo desenvolve um “método” particular de leitura. Para ler um livro, cada leitor elabora seu ritual: uns seguem metodicamente os passos do escritor, outros buscam notas, títulos, referências e alguns leem primeiro o final.
Seja qual for o ritual, creio que a medida que a leitura avança, o leitor vai estabelecendo “links” com o que já foi lido, com significados, inferências, fantasias, lembranças, com seu pré-texto. De outra maneira não haveria compreensão.
E se de alguma forma os produtores de livros foram “ameaçados” pelo hipertexto, parece-me que o resultado foi muito positivo. A cada momento encontramos publicações com novas maneiras de
de elaborar a página de um livro; muitas vezes inspiradas no conceito do hipertexto. Ou não?
Do outro lado, o mundo digital oferece a cada dia novas ferramentas de democratização do acesso e da produção intelectual.
O leitor é cada vez mais cobrado no que diz respeito à agilidade na obtenção da informação, na habilidade de filtrar, na capacidade de elaborar e ampliar seu hipertexto individual.
O desafio da escola é capacitar o aluno para esse processo. Fácil!
Sucesso à professora Leila e a meus colegas de curso!!!

domingo, 19 de junho de 2011

Caminhada ao Córrego do Braço Ribeirão Cavalo

Em janeiro de 2011, os Bairros Ribeirão Cavalo e Braço do Ribeirão Cavalo, entre outros no Vale do Itapocu, foram atingidos por uma grande enxurrada.
No retorno às aulas as crianças estavam bastante assustadas e inseguras. Além da recuperação emocional fizemos estudos sobre as causas da enxurrada.
Uma das atividades desenvolvidas foi uma caminhada de estudos para visualizar a situação dos ribeirões da comunidade localizada em área de Mata Atlântica.
Professor e alunos do 3º ano vespertino
Córrego do Braço do Ribeirão Cavalo

Toda área plana foi inundada pela enchente

As crianças puderam visualizar que o tratamento inadequado dado ao rio contribuiu para potencializar os estragos da enxurrada.



terça-feira, 31 de maio de 2011

... e depois me diga! (2)

            A menina sorridente fala para o professor:
-         Sabia que minha mãe é uma mulher de sorte?
-         Ah, é?
-    É verdade professor!
-         Por quê?
-   Sabia que ela achou uma bolsa cheia de maquiagem, no shopping?
-         E daí, o que ela fez?
-         Trouxe pra casa, ué!
-         Isso é bom?
-         Claro, agora eu tenho maquiagem, hehehhehe!
-         Ela não devolveu?
-         Ué, achado não é roubado, quem perdeu é relaxado!

domingo, 29 de maio de 2011

O que move o processo?

Quando me permito pensar em como seria o perfil de um professor moderno muitas questões mereceriam ser abordadas.
Um dos aspectos intrigantes que permeiam o processo educativo formal diz respeito à dicotomia do “ser aprendiz” e do “ser professor”.
Se observarmos outros ambientes de aprendizagem notaremos que as pessoas envolvidas gostam de ensinar aquilo que gostam de aprender. Para citar: crianças brincando, hobbies, grupos de músicos, atividades amadoras...
Um dos elos mais fortes nestes processos são os estímulos de aproximação vínculos entre os indivíduos participantes.
Para colocar a educação escolar como um pressuposto inovados da sociedade, penso em algo que aproxime as pessoas. A inovação acontece A PARTIR DAS PESSOAS. A educação é um processo que acontece ENTRE AS PESSOAS.
Mais importante do que todo acervo disponível, do que toda a tecnologia, do que os recursos, são as relações. Porque uma alavanca seria suficiente para movimentar o mundo se houver motivação e apoio, parafraseando Arquimedes.
Onde está o “ponto de apoio” do processo educativo, senão nas relações?
Caso o professor esteja JUNTO com seu par, o diretor JUNTO com seu professor, e toda equipe apoiando o processo de ensino-aprendizagem dos sujeitos da comunidade educativa, as Tecnologias poderão ser potencializadoras de inovações e novas possibilidades de expressão do conhecimento. No entanto, o APOIO o sujeito deve SENTIR porque apoio não se escreve nem se recita.
Trazendo as questões para um plano mais prático, tenho expectativas e dificuldades.
Vejo, percebo e sinto que quando o professor dispõe de seus próprios meios, as “coisas” tornam-se mais ágeis, mais fáceis, mais versáteis e muitas vezes até mais agregadoras. Se depender dos meios e dos processos da instituição, as “coisas” tornam-se bem mais lentas, morosas, estressantes.
As aulas no Ambiente de Tecnologia, para citar, quase sempre são as mais estressantes e as dificuldades para concluir um trabalho com uma turma, grandes.
Ao mesmo tempo , vislumbro possibilidades, acredito espaços mais dinâmicos, de partilha, de inovação, de otimização de tempo, de conhecimento “vivo”.
A ordem prática põe freios, corta asas, formata, enquadra...
Ao conseguirmos estabelecer relações entre os sujeitos com o suporte necessário e presente poderemos, sim, participar de um processo educativo formal indutor de transformação social.

domingo, 22 de maio de 2011

... e depois me diga! ( 1)

               " A mãe e a amiga estão no supermercado. Têm boa aparência e são bastante jovens.
            O filhinho de  dois anos, aproximadamente, está diante da gôndola do material escolar. Não pára de mexer e a mãe o repreende constantemente.
            O menino aponta:
-  Esse! Esse! Com o indicador mostrando  as massinhas para modelagem.
-  Não! Não pode! Não tem dinheiro!
          O menino chora e faz birra. A mãe tenta pegá-lo no colo, mas o garoto não aceita.
A mãe volta para sua conversa e ele para as massinhas.A mãe atenta à conversa não percebe que a criança está manipulando as embalagens e rasga  uma delas.
Quando vê o ocorrido, a mãe pega a embalagem rasgada e a esconde debaixo das outras. O menino chora e esperneia, se joga no chão!
A mãe, então, arranja o argumento de ouro:
-     Quer chipes, meu filho!
-     Não! Insistindo na massinha.
-  Vem cá filho, a mãe te dá chipes! Pegando o menino no colo.
A mão pega um pacote e põe na mão dele. O menino aceita e fica quietinho."