Texto 1
Portugueses vs índios
(Yuri Fellipe do Nascimento Gelinski)
Em
uma tribo, viviam três fortes índios: Orupadã, Iauaretê e Kaynã.
Orupadã,
o líder do grupo , muito esperto, saiu
para caçar e viu várias coisas enormes de madeira. Eram navios portugueses.
Orupadã
foi correndo para a tribo pancararu. Chegando lá, avisou a todos, gritando:
-
Intrusos!! Intrusos!!
-
Onde? -Perguntou Iauaretê.
-
Na praia.
-
Como eles são? - Quis saber Kaynã.
-
Ah! São homens brancos, o corpo coberto por panos e trazem canoas gigantes...
-
Vamos nos preparar para defendermos a aldeia! -Aconselhou o pajé.
Na
praia, Manuel, líder dos portugueses, ordenava aos seus homens:
-Vamos!
Andem! Vamos atacar!
Kaynã
não confiava em Orupadã e nem em Iauaretê. Então, foi lá ver. Só que ele
também estava sendo espionado por Jurandi, filho de Orupadã.
Kaynã
caminhava pela floresta e de repente: CABUUM! Caiu e não acordou mais.
Jurandi
voltou correndo e avisou Orupadã e
Iauaretê. Os dois e mais os homens, com arco e flecha, foram proteger a sua
tribo.
Manuel
e seus homens, com espadas e armas de fogo, entraram pela floresta.
Orupadã
assoviou:
-
Fiuuuu!
Os
índios atacaram de surpresa.
Manuel
ordenou:
-
ATACAR!!!
Orupadã
gritou para seus homens:
-
Vamos!!!
BLAM!!!
BUM!!! CLAS!!!
E
como era de se imaginar, os índios perderam. Os portugueses ganharam. E fizeram
alguns índios de escravos.
Texto 2
O indiozinho que conheceu a Mãe d'Água
Um
indiozinho chamado Karijé foi brincar com seus amigos e disse:
-
Karé, vamos brincar no rio?
-
Vamos!
No
meio do caminho, o Kuru estava brincando.
-
Oi, amigos! - Disse ele.
-
Oi, Kuru!
-
Nós estamos indo ao rio. - Convidou Karijé.
-
Posso ir junto com vocês?
-
Sim! Vamos.
-
Vamos apostar corrida? - Disse Karé, desafiando seus amigos.
-
Sim! Vamos no três: 1, 2, 3 e já.
Enquanto
eles corriam, uma mulher os via de
dentro da água.
Eles
gostavam de brincar na pedra, no meio do
rio.
Karé
disse:
-
Vamos nadar até a cachoeira.
Como
Karé era competitivo, ele sempre fazia isso. Mas ele nunca falara em nadar no
rio e competir até a cachoeira.
Karijé
disse:
-
Melhor não! Eu não sei nadar!
-
Eu te ensino, amigo. - Disse Karé.
-
Está bem!
-
Isso amigo, continue assim!- Encorajou Karé.
-
Vamos lá?- Perguntou Kuru. - Estão prontos?
-
Estamos, sim.
-
No três: 1, 2, 3 e já. - Contou Kuru, dando a partida.
Eles
mergulharam no rio.
Quase
no fim da corrida, Karijé disse:
-
Vamos parar. A correnteza vai nos levar!
-
Nade contra a correnteza! - Gritou Kuru.
-
Não consigo! É forte demais! - Respondeu Karijé.
-
Amigo, vem!- Pediu agoniado o Karé.
-
Não dá mais!
-
Nãooooooooo!!! - Desesperou-se Karé.
-
Nãooo!
Karijé
caiu da cachoeira e desmaiou. Kuru e
Karé voltaram para a aldeia para avisar os outros.
Karijé
acordou tonto, preso em uma pedra.
Viu
uma mulher saindo da água e vindo em sua direção. Ela o pegou e ajudou-o a
voltar para a margem.
-Onde
estou?Quem é você? Qual o seu nome? - Perguntou Karijé.
-Eu
sou a Mãe d'Água. Eu estava observando vocês bem de perto. Primeiro você
precisa saber nadar para depois competir.
E
sumiu entre as águas.
Karijé
acampou num lugar e esperou a sua família chegar.
Seu
pai com os homens da aldeia chegaram um dia depois. Voltaram pela mata.
Quando
a sua mãe o viu, correu e o abraçou:
-
Filho, você está bem?
-
Sim, mãe.
-
Nunca mais faça isso!
-
Sim, mãe.
Naquele
dia a mãe de Karijé fez um bolo de milho saboroso.
Autor:
Erick Felliphe Erdmann
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