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terça-feira, 21 de maio de 2013

Textos de alunos

Os textos abaixo foram elaborados de forma semelhante aos anteriores. A temática do momento era a cultura indígena e as questões socias resultantes do processo de ocupação do território brasileiro que se deu a partir do ano de 1500.

                                                                  Texto 1
Portugueses vs índios

(Yuri Fellipe do Nascimento Gelinski)

 

         Em uma tribo, viviam três fortes índios: Orupadã, Iauaretê e Kaynã.

         Orupadã, o  líder do grupo , muito esperto, saiu para caçar e viu várias coisas enormes de madeira. Eram navios portugueses.

         Orupadã foi correndo para a tribo pancararu. Chegando lá, avisou a todos, gritando:

         - Intrusos!! Intrusos!!

         - Onde? -Perguntou Iauaretê.

         - Na praia.

         - Como eles são? - Quis saber Kaynã.

         - Ah! São homens brancos, o corpo coberto por panos e trazem canoas gigantes...

         - Vamos nos preparar para defendermos a aldeia! -Aconselhou o pajé.

         Na praia, Manuel, líder dos portugueses, ordenava aos seus homens:

         -Vamos! Andem! Vamos atacar!

         Kaynã não confiava em Orupadã e nem em Iauaretê. Então, foi lá ver. Só que ele também  estava sendo espionado  por Jurandi, filho de Orupadã.

         Kaynã caminhava pela floresta e de repente: CABUUM! Caiu e não acordou mais.

         Jurandi voltou correndo e avisou Orupadã  e Iauaretê. Os dois e mais os homens, com arco e flecha, foram proteger a sua tribo.

         Manuel e seus homens, com espadas e armas de fogo, entraram pela floresta.

         Orupadã assoviou:

         - Fiuuuu!

         Os índios atacaram de surpresa.

         Manuel ordenou:

         - ATACAR!!!

         Orupadã gritou para seus homens:

         - Vamos!!!

         BLAM!!! BUM!!! CLAS!!!

         E como era de se imaginar, os índios perderam. Os portugueses ganharam. E fizeram alguns  índios de escravos.


                                                               Texto 2

O indiozinho que conheceu a Mãe d'Água

 

            Um indiozinho chamado Karijé foi brincar com seus amigos e disse:

            - Karé, vamos brincar no rio?

            - Vamos!

            No meio do caminho, o Kuru estava brincando.

            - Oi, amigos! - Disse ele.

            - Oi, Kuru!

            - Nós estamos indo ao rio. - Convidou Karijé.

            - Posso ir junto com vocês?

            - Sim! Vamos.

            - Vamos apostar corrida? - Disse Karé, desafiando seus amigos.

            - Sim! Vamos no três: 1, 2, 3 e já.

            Enquanto eles corriam, uma mulher os via  de dentro da água.

            Eles gostavam de  brincar na pedra, no meio do rio.

            Karé disse:

            - Vamos nadar até a cachoeira.

            Como Karé era competitivo, ele sempre fazia isso. Mas ele nunca falara em nadar no rio e competir até a cachoeira.

            Karijé disse:

            - Melhor não! Eu não sei nadar!

            - Eu te ensino, amigo. - Disse Karé.

            - Está bem!

            - Isso amigo, continue assim!- Encorajou Karé.

            - Vamos lá?- Perguntou Kuru. - Estão prontos?

            - Estamos, sim.

            - No três: 1, 2, 3 e já. - Contou Kuru, dando a partida.

            Eles mergulharam no rio.

            Quase no fim da corrida, Karijé disse:

            - Vamos parar. A correnteza vai nos levar!

            - Nade contra a correnteza! - Gritou Kuru.

            - Não consigo! É forte demais! - Respondeu Karijé.

            - Amigo, vem!- Pediu agoniado o Karé.

            - Não dá mais!

            - Nãooooooooo!!! - Desesperou-se Karé.

            - Nãooo!

            Karijé caiu da cachoeira e desmaiou.  Kuru e Karé voltaram para a aldeia para avisar os outros.

            Karijé acordou tonto, preso em uma pedra.

            Viu uma mulher saindo da água e vindo em sua direção. Ela o pegou e ajudou-o a voltar para a margem. 

            -Onde estou?Quem é você? Qual o seu nome? - Perguntou Karijé.

            -Eu sou a Mãe d'Água. Eu estava observando vocês bem de perto. Primeiro você precisa saber nadar para depois competir.

            E sumiu entre as águas.

            Karijé acampou num lugar e esperou a sua família chegar.

            Seu pai com os homens da aldeia chegaram um dia depois. Voltaram pela mata.

            Quando a sua mãe o viu, correu e o abraçou:

            - Filho, você está bem?

            - Sim, mãe.

            - Nunca mais faça isso!

            - Sim, mãe.

            Naquele dia a mãe de Karijé fez um bolo de milho saboroso.

 

            Autor: Erick Felliphe Erdmann

 

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